Olá! Na semana passada falei sobre a escolha das músicas para a cerimônia de casamento. Selecionar as músicas corretamente, de modo a proporcionar o devido clima para cada parte de uma cerimônia, é uma tarefa que deve ser realizada com bastante cuidado. A música tem o objetivo de completar o sentido do rito. O velho pensamento que diz que as músicas da cerimônia devem ter a “cara” do casal está por fora. Cuidado! Isto já levou muitas cerimônias a se tornarem hilárias e até mesmo ridículas. Para ver a matéria clique aqui.
Já que estamos falando sobre músicas de cerimônia, porque não aproveitar o “gancho” para tratar também das músicas de festa? Diferentemente das músicas da cerimônia, na festa sim, as músicas devem ter a “cara” do casal e, de certa forma a “cara” dos convidados. Afinal de contas tudo é festa, não é mesmo? Não pretendo tratar aqui da escolha das músicas e muito menos da escolha do tipo de banda, pois, neste caso, gosto não se discute, mas quero fazer algumas ressalvas sobre o DJ. Este indivíduo tem o poder de transformar sua festa em um grande sucesso ou de deixar seu sonho desmoronado e com péssimas lembranças. Portanto, fique ligada!
A profissão de DJ (Disk Jockey) surgiu no rádio nos anos 30 e começou a virar moda nas danceterias nos anos 70. Após os anos 90, o mercado de danceterias começou a diminuir e estes profissionais migraram-se para as festas sociais como aniversários e casamentos, ganhando força novamente.
Com o advento da internet, com a facilidade em se obter arquivos de áudios digitais e programas de computador que possibilitam o processamento destes áudios, muitos garotos aderiram à idéia de se tornar um DJ, começando dentro de seus quartos, depois nas festinhas de família, passando pelas festinhas com a turma da escola e, finalmente, arriscando-se no mercado de casamentos. Sobre este aspecto, gostaria de lhe chamar a atenção, pois desta forma surgiram muitos “aventureiros de mercado”, gerando uma concorrência muito acirrada e com preços muito convidativos, muitas vezes bem abaixo da média de mercado. É aí, minha amiga, que mora o perigo!
Ao escolher um bom profissional, não leve em conta fotos, vídeos ou sites na internet. Um bom DJ deve ter certa bagagem de conhecimento, de trabalhos realizados, uma boa estrutura de equipamentos e até mesmo certo nível de formação no que diz respeito a esta profissão. Durante o atendimento ao cliente, ele deve transmitir confiança, segurança, experiência no assunto, saber orientar, apresentar uma documentação adequada e apresentar uma minuta contratual séria e eficaz, dando as devidas garantias comerciais. Prefira os profissionais que possuam equipamento próprio, pois aventureiros de mercado costumam trabalhar com aparelhos alugados, o que não garante a responsabilidade pelo estado de conservação dos aparelhos e nem pelas falhas durante a execução. Além disso, dê preferência aos que possuem transporte próprio. O profissional deve apresentar um acervo musical bem variado e farto, de modo que o cliente possa ter opção de escolha e, desta forma, satisfazer seu gosto, o de seus convidados, e não o gosto do DJ, que deverá apenas orientar. Um bom DJ não precisa ser músico, mas deve ter certa sensibilidade musical. Deve possuir conhecimentos técnicos em equipamentos de áudio e iluminação.
Por fim prefira aquele profissional que seja bem humorado, comunicativo e que tem consciência de que não basta somente ser bom na pick-up, mas também tem que ser bom no microfone e ter bom senso para saber agitar o ambiente e se comunicar com pessoas de todas as idades.
Como eu sempre digo, lembre-se que o barato pode sair muito caro. No mercado de casamentos, a busca por referências e indicações é sempre um santo remédio.
Se ficar atenta a tudo isso minha amiga, garanto que durante a sua festa, em meio a danças e agitos, todos irão gritar com muita energia e a uma só voz: Uuuh! Uuuh! Uuuh! Aiaiaiai!!!
Fique ligada! Um grande abraço e até semana que vem!
Imagens: Nova Mídia | Bem Paraná | Loja Noivas |
0 comentários:
Postar um comentário