Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Deixando a Casa dos Pais


Olá! Há um bom tempo, venho observando os nubentes em nossas reuniões de briefing para contratação do Serviço de Assessoria paraCasamento e algo vêm sempre me chamando a atenção, principalmente nos casais mais jovens, que é a forma como encaram o fato de ter que deixar a casa dos pais. De fato, este é um desafio muito grande e que temos de enfrentar quando nos casamos.


Inclusive, no dia 13/05/2011 publiquei uma matéria intitulada “TPN – Tensão Pré-Nupcial”, com base em estudos realizados pela psicóloga Karen Camargo, que por sua vez, realiza diversas pesquisas a fim de entender melhor a TPN. Karen começou seus estudos a partir de observações realizadas em sua clínica, onde havia pacientes com um perfil muito semelhante e viviam situações muito parecidas: iam se casar. Se observarmos o conteúdo desta matéria, podemos concluir que a uma das maiores causas da TPN nos dias atuais é esta tal “ruptura” familiar. Por isso é muito comum as ansiedades e os diversos conflitos familiares que normalmente acontecem nos meses que antecedem a data do casamento. Este é um dos momentos difíceis que em geral enfrentamos na vida, pois temos que renunciar não só ao aconchego, mas também às mordomias que nunca faltaram. Isso sem falar no medo da solidão. Por isso em dias atuais, muitos homens e mulheres acima de 30 anos de idade, mesmo independente financeiramente permanecem na dependência dos pais, seja apenas morando na mesma casa ou ainda dependendo emocionalmente destes.


Mas quando nos casamos temos de nos atirar a esse aprendizado que, neste caso, por ser a dois se torna até mais fácil. Já para os pais a situação não é menos complicada, pois eles também sofrem com a ausência e a sensação de casa vazia quando os filhos partem pode ser de difícil superação. Esse período foi batizado por Psicólogos como “Síndrome do Ninho Vazio”.


Algumas ações podem ajudar a administrar a nova situação, como por exemplo, aproveitar ao máximo todos os momentos de confraternização como Natal, Ano Novo, Páscoa, Dia das Mães, aniversários, etc, promover almoços e/ou jantares em finais de semana ou até mesmo solicitar a ajuda dos pais na escolha dos móveis da nova casa. São ações simples, mas que podem aliviar e muito a fase de adaptação de ambas as partes.


 
É isso aí minha amiga! É claro que tudo isso que tratei aqui não se aplica a todo mundo. Mas uma coisa é certa: a grande maioria das pessoas que estão habituadas em morar com os pais subestimam sua capacidade de viver individualmente e se surpreendem quando se acostumam a isso. Agora, quanto aos seus pais não se preocupe. Eles até podem sofrer um pouquinho nos primeiros meses, mas logo irão se dar conta de que é muito gostosa esta privacidade e quando se acostumam com a liberdade que a nova situação trouxe, dificilmente voltam a desejar viver como antigamente.



Fique ligada! Um grande abraço e até semana que vem.



0 comentários:

Postar um comentário